quinta-feira, 17 de março de 2011

Rachel de Queiroz e a sua primeira obra

Primeira obra
Rachel de Queiroz e a Seca Nordestina





Rachel de Queiroz
Rachel de Queiroz

O porquê do tíutulo da obra ser "O quinze"

A autora do livro deu este título ao livro porque a seca ocorrida no Ceará foi no ano de 1915. O livro conta história de Chico Bento que migra para o sertão durante a seca que ocorreu neste período.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Fragmentos do documentário:"Rachel de Queiroz: um alpendre, uma rede, um açude."

Livro trailer- O Quinze

Estátua de Rachel de Queiroz em Fortaleza

 

Obras de Rachel de Queiroz

Principais
  • O quinze, romance 1930, tradução francesa com o título "L'année de la grande sécheresse",Stock,Paris,1986,ISBN 2-234-01933-8
  • João Miguel, romance (1932)
  • Caminho de pedras, romance (1937)
  • As Três Marias, romance (1939)
  • A donzela e a moura torta, crônicas (1948)
  • O galo de ouro, romance (folhetins na revista O Cruzeiro, 1950)
  • Lampião - peça de teatro (1953)
  • A beata Maria do Egito- peça de teatro (1958)
  • Lampião; A Beata Maria do Egito (livro-2005)
  • Cem crônicas escolhidas (1958)
  • O brasileiro perplexo, crônicas (1964)
  • O caçador de tatu, crônicas (1967)
  • Um Alpendre, uma rede, um açude - 100 crônicas escolhidas
  • O homem e o tempo - 74 crônicas escolhidas
  • O menino mágico, infanto-juvenil (1969)
  • Dôra, Doralina, romance (1975)
  • As menininhas e outras crônicas (1976)
  • O jogador de sinuca e mais historinhas (1980)
  • Cafute e Pena-de-Prata, infanto-juvenil (1986)
  • Memorial de Maria Moura, romance (1992)
  • Teatro, teatro (1995)
  • Nosso Ceará, relato, (1997) (em parceria com a irmã Maria Luiza de Queiroz Salek)
  • Tantos Anos, autobiografia (1998) (com a irmã Maria Luiza de Queiroz Salek)
  • Não me deixes: suas histórias e sua cozinha, memórias gastronômicas (2000) (com Maria Luiza de Queiroz Salek
Fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Rachel_de_Queiroz

Resumo e crítica do livro " O Quinze "

  O livro que nós lemos retrata a vida de várias pessoas que moram no Ceará. Essas pessoas eram muito aflitas, pois passavam a vida esperando a chuva.
   Conceição, umas das personagens principais do livro, é uma moça que gosta de ler para passar o tempo. Esta moça era apaixonada por um menino que está prestes a perder o trabalho e sustento que ele tinha no gado.
   Uma parte da família sai de onde morava para ver se a vida de esperar pela chuva melhorava. Mas não adiantou muito, a vida dele mudou para pior. Lá, eles passaram muitas necessidades, alguns membros da família de Chico Bento até faleceram.
   Depois de algum tempo, com ajuda do delegado, eles conseguiram voltar para a sua terra natal.
   Voltando à sua terra, os filhos de Chico Bento estavam muito doentes, aí Conceição se dispõe a cuidá-los.
   Depois de vários anos, os filhos dele ficaram saudáveis e aumentaram as chuvas no Ceará, aí a situação mudou pra melhor.
   No final da história, houve uma quermesse. Nessa quermesse, Vicente já estava casado, e Conceição ainda estava solteira. Mas o final do livro deixa um suspense se ela fica com um rapaz que ela conhece na quermesse ou não.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Rachel de Queiroz - Autora do livro "O quinze"

Rachel de Queiroz[1] (Fortaleza, 17 de novembro de 1910Rio de Janeiro, 4 de novembro de 2003) foi uma tradutora, romancista, escritora, jornalista e importante dramaturga brasileira.
Autora de destaque na ficção social nordestina. Foi primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. Em 1993, foi a primeira mulher galardoada com o Prêmio Camões, equivalente ao Nobel, na língua portuguesa. É considerada por muitos como a maior escritora brasileira.
Rachel era filha de Daniel de Queiroz Lima e Clotilde Franklin de Queiroz, descendente pelo lado materno da família de José de Alencar.
Em 1917, após uma grande seca, muda-se com seus pais para o Rio de Janeiro e logo depois para Belém do Pará. Retornou para Fortaleza dois anos depois.
Em 1925 concluiu o curso normal no Colégio da Imaculada Conceição. Estreou na imprensa no jornal O Ceará, escrevendo crônicas e poemas de caráter modernista sob o pseudônimo de Rita de Queluz. No mesmo ano lançou em forma de folhetim o primeiro romance, História de um Nome.
Aos vinte anos, ficou nacionalmente conhecida ao publicar O Quinze (1930), romance que mostra a luta do povo nordestino contra a seca e a miséria. Demonstrando preocupação com questões sociais e hábil na análise psicológica de seus personagens, tem papel de destaque no desenvolvimento do romance nordestino.
Começa a se interessar em política social em 1928-1929 ao ingressar no que restava do Bloco Operário Camponês em Fortaleza, formando o primeiro núcleo do Partido Comunista. Em 1933 começa a ter dissenções com a direção e se aproxima de Lívio Xavier e de seu grupo em São Paulo, indo morar nesta cidade até 1934. Milita então com Aristides Lobo, Plínio Mello, Mário Pedrosa, Lívio Xavier, se filiando ao sindicato dos professores de ensino livre, controlado naquele tempo pelos trotskistas.
Depois, viaja para o norte em 1934, lá permanecendo até 1939. Já escritora consagrada, muda-se para o Rio de Janeiro. No mesmo ano foi agraciada com o Prêmio Felipe d'Oliveira pelo livro As Três Marias. Escreveu ainda João Miguel (1932), Caminhos de Pedras (1937) e O Galo de Ouro (1950).
Foi presa em 1937, em Fortaleza, acusada de ser comunista e exemplares de seus romances foram queimados. Em 1964 apoiou a ditadura militar que se instalou no Brasil.
Lançou Dôra, Doralina em 1975, e depois Memorial de Maria Moura (1992), saga de uma cangaceiratelevisão em 1994 numa minissérie apresentada pela Rede Globo. Exibida entre maio e junho de 1994 no Brasil, foi apresentada em Angola, Bolívia, Canadá, Guatemala, Indonésia, Nicarágua, Panamá, Peru, Porto Rico, Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela, sendo lançada em DVD em 2004. nordestina adaptada para a
Publicou um volume de memórias em 1998. Transforma a sua "Fazenda Não Me Deixes", propriedade localizada em Quixadá, estado do Ceará, em reserva particular do patrimônio natural. Morreu em 4 de novembro de 2003, vítima de problemas cardíacos, no seu apartamento no Rio de Janeiro, dias antes de completar 93 anos.

Fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Rachel_de_Queiroz